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Pingo de cacho quebrado, chapéu tapeado na fronte
Anseios de três ontonte de enxergar minha trigueira
Poncho carnal Colorado emalando sonho e mágoa
Escorando as deságuas da velha sina changueira

Peonando nestas campinas da minha pampa dobrada
Reculutando madrugadas pra o potreiro das auroras
Com pensamentos no rancho, lembrando da prenda amada
A saudade vem atada nos cabrestilhos da espora

Ando chuleando uma folga pra ir ver o meu regalo
No contraponto dos galos, vou sair lá da estância
Chegarei em algum bolicho para povoar meus peçuelos
Um coração de sinuelo ponteando um lote de ânsias

Quando chegar no povoado, saco o sombreiro da testa
Armo um sorriso de festa contemplando o céu divino
Por Deus ter me dado força para vencer a jornada
Lonqueando o couro da estrada, palmilhando o meu destino

Enquanto não finda o mês, eu vou cevando este sonho
Com estes meus olhos tristonhos chorando mágoas por dentro
Um dia, ergo morada pra minha China e o piazito
No fundo de algum campito que dê meu próprio sustento

Meu Mouro está adelgaçado, esperando a permissão
A licença do patrão, pois um peão não se governa
São leis que regem o campo, que diferem da cidade
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna

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