Égua, Poncho É Teu Dono
Luiz Marenco e Jari Terres
Égua, poncho é teu dono
E a espora, tua conselheira
Bocal e rédea, teu rumo
Meus pulso', tua benzedeira
Por isso, te para mansa
Não me convidada pra o tango
Que, quando, eu largo cortando
Não frouxo nem nas ladeira'
Mas que perau
Égua, poncho é teu dono
E o potreiro, tua invernada
Tu é de raça veiaca
E eu não erro c'o a pisada
Por isso, te para mansa
Não te embodoca pra o basto
Que a coragem vem de arrasto
E o mango na mão trocada
Égua, poncho é teu dono
E o teu pêlo, teu pecado
Tua mãe, Tobiana capincha
Teu pai, o Preto Bragado
Por isso, te para mansa
Que o capataz tá pra o povo
Eu já descasco teu ovo
Batendo nos dois costado'
E eu já descasco teu ovo
Batendo nos dois costado'
Égua, poncho é teu dono
E o destino, um domador
Te entrego buena de freio
E também de maneador
Por isso, te para mansa
Não te renega pra doma
Que, a cada golpe que toma
Eu ensino teu valor
Mas que perau
Égua, poncho é teu dono
E o potreiro, tua invernada
Tu é de raça veiaca
E eu não erro c'o a pisada
Por isso, te para mansa
Não te embodoca pra o basto
Que a coragem vem de arrasto
E mango na mão trocada
Égua, poncho é teu dono
E o teu pêlo, teu pecado
Tua mãe, Tobiana capincha
Teu pai, o Preto Bragado
Por isso, te para mansa
Que o capataz tá pra o povo
Eu já descasco teu ovo
Batendo nos dois costado'
E eu já descasco teu ovo
Batendo nos dois costado'
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