Tranco Bagual
Sinuelo da Serra
Num bagual de tranco se acolhera a cordeona
E a percanta querendona se aninha nos meus braços
Na sala falta espaço pra nós dois no corcoveio
Na vanera sarandeio com o gaitasso no compasso
Me apincho pra sala nesse tranco Bagual
Ali faço um festival, esvoaçando crina e pala
Me apincho pra sala nesse tranco Bagual
Ali faço um festival, esvoaçando crina e pala
Firme no cabo da dança, dou lhe taco e vai e vem
Reboliando o recavém a china ta de marca quente
Chego a trincar os dentes de faceiro e entonado
E nesse tranco socado não tem nada pra ninguém
E o chinedo tentiando esse pachola dançador
Nas artimanhas do amor dou lhe boca pro gateado
Com a prenda do meu lado, louca por um aconchego
Foi essa que eu apartei pra levar pros meus pelegos
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