Éden do Brasil
Sergio Pereira
Vai amanhecer pelas ruas e ladeiras
Campos e florestas, nessas águas calmas
Doces e salgadas das salinas
Surge um vento quente e calmo
E como a curva do rio, minha vida
Segue ao pó da estrada solitária
É, iê e, no éden do Brasil
Quando bebe em seu suor a erva amarga em
Sua dor
Faz do chão deste lugar a roda viva
A vida do seu remador
Quando planta o sonho e colhe a esperança
De fazer, um novo mundo. Onde sejam de
Todos, as águas e os homens como pássaros
Possam se banhar e alimentar em paz
Somos mulheres e homens, com seus
Sonhos, quase reais, como aves que
Percorrem infinitos, pantanais
Ê ie ê, no éden do Brasil
Deixa eu ser, mais um que clama
Como a ave que derrama ao luar do seu existir
Somos pássaros em bando, em ninhais quase normais
Como aves que percorrem infinitos, pantanais
Ê ie ê, no éden do Brasil
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