Yin-Yang
Sergio Anil
Na intransigência do teu labirinto estático
Vou caindo numa contradição fatigada
É o perene anoitecer que outrora me acalmava
No rubro lazer que caminha com a passarada
Agora tortura com requintes de languidez
Liberta o imensurável esboço de ninar
Já que o fatídico verso escapa ao túmulo
A imensidão de cactos deixa o rei sem lar
O enredo que sempre ficava à nossa mercê
Nos confiscos latejantes de um nobre abismo
Se configurou latentes desvios de função
Na quimera daquele claudicante heroísmo
Se libertou em consonantes lápides de som
Com o tecido fosco da cabeça abalada
O espírito permaneceu no anonimato
A carne teve a prerrogativa anulada
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Sergio Anil e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: