Corte de Papel
Rodrigo Alarcon
Me rasga a alma
Com folha sulfite
Somente a superfície
Que faz arder demais
Mas não mata
Só dói quando encosta
Ou se mexe sem querer
Me come vivo
Com faca cega e garfo torto
Num prato quebrado
Que é pra demorar à acabar
Essa aflição
De estar com a vista cansada
De ver com a lente embaçada, turva
Me fura o peito com agulha de costura
Fecha a ferida sem anestesiar
E desafina numa melodia estranha
Que eu fiz sem métrica nenhuma
Pra dizer que eu não tô bem
Pra dizer que eu não tô bem
Pra dizer que eu não tô bem, que eu não tô bem
Que eu não tô bem, eu não tô bem, eu não tô bem
Eu não tô bem, eu não tô bem, eu não tô bem
Eu não tô bem, eu não tô bem, eu não tô bem
Eu não tô bem, eu não tô bem, eu não tô bem
Que eu não tô bem, que eu não tô bem, eu não tô bem
Que eu não tô bem, eu não tô bem, eu não tô bem
Eu não tô bem, eu não tô bem
Mas vou ficar
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