Por Hábito?
Pipodélica
Pra não soltar palavras
- em vão - nada combina
Nem tudo que parece é o fim.
Se o vento sopra torto e corta a pele fina
Afasto o que de mau vem pra mim.
Só porque eu não sou só ser físico
Só porque não vivo só por hábito
Da rua da minha casa
Eu olho o céu aberto
E o céu é a mesma coisa que o chão.
Do céu da minha rua vejo o mundo tão perto
É a imagem que distorce o padrão.
Tao como a terra, o céu e o mar.
Tao quanto tudo tem seu lugar.
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