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7 de Setembro

Jayme Caetano Braun

Paisagem tempo e distância, eternos e permanentes
Com mudanças aparentes na volta das circunstâncias
É a mesma substância, embora a rotação mude
É sempre a mesma virtude que os torna gente
Iguais, sentinelas imortais, no pedestal da plenitude

Nós, pastores e guerreiros, que empurramos meridianos
Por mais de trezentos anos, pra continuar brasileiros
Clavando os marcos fronteiros, com as lanças e com as figuras
Lavramos as escrituras, da velha Carta Geral
No testamento ancestral, legado as gentes futuras

Por isso, quem comemora a data do dia 7
Que amanhã ainda reflete clarões da primeira aurora
Ouve o tinido da espora, e o clarim cavalariano
Do índio guasca pampiano, na bárbara trajetória
Compondo o hino da história, com ponteios de minuano
É que, a Corte ensimesmada, com modas e rapapés
Ao compasso das marés que vinham cantar na enseada
A madrasta desligada da província que crescia
Bem pouco, ou nada sabia, do continente Del Rey
Que fez sua própria lei e pátria, porque podia

Essa, a essência da verdade, agora reconhecida
Quando, já ninguém duvida da nossa brasilidade
Pois aqui, nessa imensidade, que nunca admitiu canga
E onde o minuano encaranga, mas não paralisa as mentes
Éramos independentes, antes mesmo do Ipiranga
E o grito da independência, dado com intrepidez
Pela voz de um português, já brasileiro na essência
Não foi mais que a consequência, de todo esse corolário
Somatório libertário, de pátria e de geografia
De um povo que resolvia, ser seu próprio donatário

Pátria, é mais do que nação, pátria é mais do um país
Pátria, é seiva da raiz que a planta arranca do chão
Pátria, é a chama do clarão, que alimenta e ilumina
Pátria é o conteúdo, é a resina, passado, porvir, presente
Começa dentro da gente e nunca mais se termina

Salve a data de amanhã, de hoje, a mesma de ontem
Que se firma no horizonte da brasilidade sã
Nos fiapos de picumã, no galpão onde mateamos
São bandeiras que agitamos sob os céus americanos
Bombeando esses meridianos, que peleando transplantamos
É que, o gaúcho vigia, sentinela fronteiriço
Mesmo um tanto insubmisso, por força da geografia
É a própria soberania, sintetizada num lado
Lança, boleadeira, pealo, cernificado em granito
Olhando pro infinito, sobre o lombo do cavalo
Pátria, nação, país, paisagem, alma e querência
Dignidade e consciência, céu, campo, gente e raiz

Brasil, não há dois brasis, só existe um Brasil
Somente, universo, continente, indestrutível, sereno
É um imenso e tão pequeno, pra caber não’alma da gente

Patrícios, em continência, os soldados e os paisanos
Cento e cinquenta e nove anos, do grito da independência
Mais do que nunca, a consciência de Brasil
O chão campeiro, salve pendão altaneiro
Sagrado e verde amarelo, tão grande como singelo
Que lindo é ser brasileiro

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