Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 96

Rei Do Rock

Zé Ramalho

Eu nunca fui o rei do rock
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, agüente a barra

Aí então me fiz cantor
Cego aboiando a ventania
Raios, trovões de trovador
Espalhei na terra fria

Da Paraíba ao Mississipi
Levei meu som num velho opala
Eu já fui junkie, eu já fui hippie
Hoje é o mundo minha sala

Atravessei o riso e o choro
Dias e mares de marasmo
Com meu casaco de couro
Eu me sentia um Erasmo

Por onde andei, cantei baladas
Raps, repentes, tristes blues
Rasgando o ventre das estradas
Cegando o escuro tanta era a luz

Vaguei por ruas sem asfalto
Andei por becos sem saída
Lutei até o último assalto
No ringue louco dessa vida


Na tela grande do destino
Fui bandoleiro, fui caubói
Vaqueiro errante, beduíno
Soldado dado à dor que dói

Amei mulheres às dezenas
Ergui altares para elas
Plantei crisântemos, verbenas
Rezei novenas, vi novelas

Poeta torto como um anjo
Voei por astros e planetas
Desafinando eu e meu banjo
O triste coro dos caretas

Na tela do grande cinema
Fui justiceiro, menestrel
A minha vida é um poema
Que escrevi com sangue e fel

Eu nunca fui o rei do rock
Mas não vendi minha guitarra
Um cantador me deu o toque
Cante, não berre, agüente a barra

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Zé Ramalho / Zeca Baleiro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por MARCLIS. Revisiones por 2 personas . ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Zé Ramalho e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção