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Rituais Profanos Ao Reino Pagão

Mausoleum

Através de uma névoa mórbida
Seres do medo que com seus olhares nefastos
Profundos como a própria alma
Forma o circulo do antigo equinócio

Eis que no céu, no escuro infinito
A enorme Lua, emerge uma profunda tristeza
Ventos gelados, rasgam a noite
Invocando as forças da natureza
Todas escondidas, na densa floresta
Cães do medo, espreitam o movimento
Entoando profanos poemas, uivos pela noite
Despertando o sinal, daqueles que vagam

Através de uma névoa mórbida
Seres do medo que com seus olhares nefastos
Profundos como a própria alma
Forma o circulo do antigo equinócio

Prontos para o macabro sinal
Prontos para a valsa da morte
Marcados de sangue, vivem ao poder eterno
Diante a orgia, o cálice é erguido
Glória e poder diante a dor
O fogo alimenta suas almas
Reina a fé pagã

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