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Agora a hora é séria, não podemos brincar,
A mega babilônia vamos incendiar.
Contra a opressão tamo junto pra cantar,
Sem a violência, com a voz atacar.

E o cala-boca já morreu, quem manda a palavra agora sou eu.
Somos descendentes da cultura marginal,
As ruas de São Paulo é o nosso quintal.
Simples rimar contra o mal é arsenal, batida pesada é primordia.

E vê se tem o dom,
Vê se não me manda abaixar o som.
Pra sentir melhor o follow, a canção,
Para enxergar só o lado bom.

A vibração do coração,
Segue enrustido na busca da emoção,
E o sentimento nos derrama inspiração,
Só alma de sangue destruindo a ilusão.

Eu não tenho hora pa pa rá, eu não levo jeito pa pa rá,
Acho que eu não sirvo pa pa rá, eu não perco tempo pa pa rá.
Que negócio é esse pa pa rá, good boy my friend pa pa rá,
É o pé de breque pa pa rá, é o mal olhado pa pa rá.

A rima ipnotiza como o brilho de um olhar,
Brilho ofuscante que supera um popstar.
Nasci no hip hop, pra na música mostrar,
E representar a black popular.

Meu espirito, minha alma nunca sai do meu lugar,
Como a harmonia e seu poder de ralaxar.
Sigo a melodia e deixo ela me levar,
Até o paraiso musical.

Eu não tenho hora pa pa rá, eu não levo jeito pa pa rá,
Acho que eu não sirvo pa pa rá, eu não perco tempo pa pa rá.
Que negócio é esse pa pa rá, good boy my friend pa pa rá,
É o pé de breque pa pa rá, é o mal olhado pa pa rá.

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