Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 2

Canção do Bacamarte

João Pirambu

Eu era um índio vaqueiro
Nas ribeiras do sertão
Com o gado na restinga
Pastorando a caatinga
Bebendo do ribeirão
Tinha o meu trajo de couro
Minha rede de algodão
Quando as gentes abastadas
Quis mudar a charqueada
Coivarando o sertão

Quando o sangue bandoleiro
De mestiço cangaceiro
Emprestou seu braço forte
À canção do bacamarte
Que edifica como a arte
Ou põe tudo pelo chão

Eu era o punhal de Filgueiras
Ou a espada de Tristão
Bem mais triste a paisagem
Que deixa na orfandade
Os filhos da insolação
Matou gado, matou gente
Não deixou nada no chão
Mas a gente é macambira
Mulungu, corda de embira
Carnaúba e algodão

Foi que teve um juazeiro
Bem no ‘mei’ do espinheiro
Que deu sombra, água e pão
Nos levando além da morte
Pela graça e para a sorte
De Padim Ciço Romão.

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: João Pirambu / Johnson Soarez. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de João Pirambu e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção