Índia Morena

Sou índia morena queimada na praia
Que o rio Araguaia tem por natureza
Sobre a areia branca deitada na esteira
Olhando eu vejo uma cachoeira
Forma nas pedreiras murmúrio e beleza

À noite eu procuro o meu agasalho
Ouvindo o orvalho cair nas amargens
Em plena saúde sem medo e cansaço
Deitada na simples esteira que faço
Eu durmo nos braços de um índio selvagem

O dia amanhece eu deixo a aldeia
Levo uma Bateia para explorar
As ricas jazidas nas terras distantes
Águas de marinhas, Topázio e Diamante
E outros brilhantes que existem por lá

Eu sou brasileira de sangue mais forte
Que anda no norte fazendo sucesso
Em todas as lutas eu sou campeã
Deixo o inimigo estendido ao chão
Porque no sertão eu mando e não peço

India Morena

Soy india morena quemada en la playa
Que el río Araguaia tiene por naturaleza
En la arena blanca acostada sobre la alfombra
Mirando veo una cascada
Forma en las canteras murmullo y belleza

De noche busco mi chándal
Al escuchar el rocío caer en lo amargo
En plena salud sin miedos ni cansancio
Acostado en la sencilla alfombra que hago
Duermo en brazos de un indio salvaje

El día amanece me voy del pueblo
Tomo un Bataia para explorar
Los ricos depósitos en tierras lejanas
Aguas marinas, Topacio y Diamante
Y otros brillantes por ahí

Soy brasileño con sangre mas fuerte
Que camina por el norte triunfando
En todas las peleas soy campeón
Dejo al enemigo tirado en el suelo
Porque en el interior mando y no pido

Composição: Djalma / Albertino Soares / Ourival Siriano