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Ouvindo a chaleira chiando no fogo
Tive um desafogo no meu coração
Lembrando da lida com meus companheiros
Nos muitos janeiros da vida de peão
A chama subia embalando a mente
Trazendo ao presente a recordação
Da marcha vigília na antiga pousada
O som de um berrante e o mugir da boiada
Do rodeio e doma de um potro pagão

No braseiro vivo do fogão de barro
Acendi um cigarro de palha de milho
Deitei-me na rede amarrada no gancho
E a luz do rancho foi perdendo o brilho
Um raio de lua clareou no esteio
Mostrando o arreio todo empoeirado
O vento tiniu na roseta da espora
Balançou o cantil amarrado na escora
Eu senti na brisa o cheiro do gado

Fiquei revirando o apeiro guardado
Vi o lenço manchado com marcas de poeira
A capa de chuva toda amarrotada
E a bota surrada na vida estradeira
A guampa torneada de um boi pantaneiro
Baldrana e baixeiro com fios de pelo
O chapéu de palha no prego do esteio
Um laço comprido que nunca fez feio
E o quarenta e quatro que guardo com zelo

A chaleira fez um silêncio profundo
Eu voltei pro mundo da realidade
Se a modernidade apagou minha glória
Deixou na memória um baú de saudade
Quem viveu na estrada sem ter paradeiro
Hoje é um prisioneiro da grande cidade
Aqui tenho tudo o que antes não tinha
Conforto, comida e a roupa limpinha
Mas vivo distante da felicidade

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Compuesta por: Batista Dos Santos. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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