Eleva
Depois da Tempestade
Eu me elevo, me expando dentro da minha alma
Me desapego de toda e qualquer falha
Nesse plano não tô a passeio, só tô de passagem
Eu vim sozinho, vou sozinho, acumulando mais bagagem
Os dos noventa nem cresceram e já se matam de cobrança
O físico, o psicológico e toda a esperança
Eu tô com você, comigo também foi assim
Cê ainda tem muito o que aprender pra decidir que é o fim
Ou novo começo, não sei, quem sabe? Ninguém
Mas minha sensitiva diz que tem muito mais além
Então me dá tua mão, vive, deixa eu te contar
Que eu nado forte, consciente pra não deixar mais o mar
Me engolir, me mastigar e me cuspir
Não sou mais um na multidão, lembra? Eu já decidi
Eu me renovo, recomeço, fênix a voar
Aos vinte eu já tô ciente do sentido de elevar
Me leva e leva, eleva
Me leva e leva, eleva
Me leva e leva, eleva
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