Quer Saber (part. Thiaguinho)

Sabe aqueles dias em que você morre de saudade e já nem sabe se quer esquecer?
Nesse dia relampejava lá fora e chovia forte bem aqui dentro de mim
Quando o telefone tocou... Era ele

Oi, Amor!
Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido eu te chamar de amor
Me perdoe, eu não consigo evitar, amor
A minha mão discou teu número, foi sem querer
Se acabou, diz pra mim o que é que eu faço pra acabar com a dor
Já rasguei o seu retrato, mas não se rasgou
Eu trago na minha memória mil imagens de nós dois
E os versos que escrevemos de uma história de amor sem fim
Você virou a página e se esqueceu de consultar a mim
Quer saber?

Quer saber, será que foi Deus mesmo quem te deu coragem para me entender?
Quer saber, eu acho que foi mero acaso, você disse que foi sem querer
Quer saber, se a nossa história fosse nada eu nem iria te atender
Quer saber, desliga o telefone e vem aqui na porta pra eu te ver

Só quem já enlouqueceu de saudade
Sabe o que é não saber distinguir
Entre os estrondos dos trovões
E as batidas frenéticas do próprio coração!
Eu corri pra abrir a porta e naquele momento
Já sabia o que ia fazer

Oi, Amor!
Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido te chamar de amor
Me perdoe, eu não consigo evitar, amor
Eu tava tão acostumado a passar por aqui
Bom te ver! Você tá bonita e essa blusinha foi eu quem te deu
Eu tô querendo ler aqueles livros, você se esqueceu
A minha mãe mandou mil beijos de saudades
Sinceramente, muita coisa tua eu nem tô nem afim de devolver
Tantos presentes, momentos lindos
Aquela briga, você se lembra?
Nada é só meu, nada é só teu, é tesouro nosso
Depois de tudo isso você diz que é capaz de se esquecer

Quer saber?
Quer saber, sei que é mesmo uma loucura, mas que tal uma proposta?
Quer saber, se não houvesse esperança, você não teria aberto essa porta
Quer saber, dos presentes que eu te dei, meu coração, eu não aceito de volta
Quer saber, vem aqui me dá um beijo
Meu olhar já te deu a resposta

¿Quieres saber (parte Thiaguinho)

¿Conoces esos días en que lo extrañas y ni siquiera sabes si quieres olvidarlo?
Ese día fue un rayo afuera y llovió fuerte aquí dentro de mí
Cuando sonó el teléfono... Era él

¡Oye, nena!
Sé que piensas que ya no tiene sentido que te llame amor
Perdóname, no puedo evitarlo, cariño
Mi mano marcó tu número, fue un accidente
Si se acabó, dime qué hago para acabar con el dolor
Rompí tu retrato, pero no se rompió
Traigo en mi memoria mil imágenes de nosotros dos
Y los versos que escribimos de una historia de amor interminable
Has pasado la página y te has olvidado de consultarme
Oh, ¿sabes qué?

¿Sabes qué? ¿Dios mismo te dio el valor de entenderme?
Sabes qué, creo que era sólo una oportunidad. Dijiste que fue un accidente
Sabes qué, si nuestra historia no fuera nada, ni siquiera te respondería
¿Sabes qué? Cuelga el teléfono y pasa por la puerta para que pueda verte

Sólo aquellos que han perdido la cabeza con el anhelo
Ya sabes lo que es no saber distinguir
Entre los truenos del trueno
¡Y los latidos frenéticos del propio corazón!
Corrí a abrir la puerta y en ese momento
Sabía lo que iba a hacer

¡Oye, nena!
Sé que piensas que ya no tiene sentido llamarte amor
Perdóname, no puedo evitarlo, cariño
Estaba tan acostumbrada a pasar por aquí
¡Me alegro de verte! Te ves bien, y te di esta pequeña blusa
Quiero leer esos libros, lo olvidaste
Mi madre envía mil besos de nostalgia
Honestamente, muchas de tus cosas ni siquiera quiero devolverlas
Tantos regalos, momentos hermosos
Esa pelea, ¿recuerdas?
Nada es mío solo, nada es tuyo solo, es nuestro tesoro
Después de todo esto dices que eres capaz de olvidar

Oh, ¿sabes qué?
Sabes qué, sé que esto es una locura, pero ¿qué tal una propuesta?
Sabes qué, si no hubiera esperanza, no habrías abierto esa puerta
Sabes, por los regalos que te he dado, mi corazón, no me lo devuelvo
¿Sabes qué? Ven aquí Dame un beso
Mi mirada ya te ha dado la respuesta

Composição: Cláudia Leitte