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Luar do poeta
Canela
Luz de luna del poeta
Luar do poeta
La luna del mindelo es viejo camino
A lua do mindelo é velha estrada
Es San Vicente es cálido, cruce de caminos
É S. Vicente é morna, encruzilhada
En la habitación menguante, hace frío y distante
No quarto minguante, é fria e distante
Cuando todavía eres joven, brilla insinuando
Quando ainda é nova, brilha insinuante
Luego a la media luna, seduce triunfante
Depois para crescente, seduz triunfante
Y desnudo, vestido de amante
E nua de cheia, vestida de amante
La luna del poeta es una novia
A lua do poeta, é namorada
Es una musa que ilumina mi camino
É musa que ilumina a minha estrada
Queriendo fluir, es un barco atracado
Vazante minguante, é barco ancorado
Luz de luna, marea nueva, bolero encantado
Luar, maré nova, bolero encantado
Levantándose de la primavera, rimando la media luna
Remar da nascente, rimar a crescente
Luna de miel llena... en nuestra casa
Lua de mel cheia... na casa da gente
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