Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 4

Na Ponta Dos Cascos

Antonio Fontoura

Enquanto as mãos campeiras
Vão cambiando ferraduras
A tardezita tranqueia
Enrubescendo as planuras
Renasce mais uma estrela
A cada passo do tempo
É o dia bordando rastros
Na estrada do firmamento

Perícia, grosa, martelo
Um eito e pico de cravos
E um quarteto de ferro
Do feitio do Seu Olavo
É tudo que necessito
Pra o compromisso tropeiro
De botá casco de aço
Pra não judiá os verdadeiro

Ficam três patas erguendo
Quase meia tonelada
De uma tronqueira gateada
Que, vez por outra, se entona
E o galpão grande ressona
Nesse duelo machaço
A ponta fina dos cravos
Contra a rudeza dos cascos

De vez em quando, um ventena
Dá serviço pra maneia
Mas quem conhece a ciência
Por ter querência nas veias
Não faz uso do cachimbo
Nem boleia por vingança
Não é abaixo de pau
Que um desbocado se amansa

Os ferros dependurados
No templo de santa-fé
Têm sonhos enferrujados
E alguns resquícios de fé
Foram de pingos buenaços
Que encordoaram pra o céu
Por isso, os guardo com gosto
Como se fossem troféus

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Eduardo Muñoz / Fabiano Bacchieri. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Antonio Fontoura e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção