Águas Passadas
Eu sempre disse a mim mesmo
Que águas passadas não movem moinhos
Mas a saudade é um rio
Que vive passando pelo meu caminho
Quanto mais digo que odeio
Mais eu te rodeio com meu pensamento
Não adianta tentar te lembrar de outro jeito
Se o meu coração ama até seus defeitos
Não quer que eu esqueça jamais de você
E assim eu vou brigando
Com meu próprio ego
Quanto mais eu nego mais você me tem
Tento imaginar meu corpo em outros abraços
Mas em seu lugar eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinha
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois
Meu amor
Sinto a tua falta a cada momento
Meu amor
Você não sai daqui do pensamento
Meu amor
Volta inesperado como chega o vento
Todas as dores do mundo
Não ferem tão fundo
Quanto a sua ausência
Que me retalha, me corta
Quase fecha a porta da minha existência
Vejo teu rosto nas ruas
E em todas as luas peço a sua volta
Não adianta lutar contra essa lembrança
Se eu sei que o meu coração não descansa
E sofre de tanto viver por você
E assim eu vou brigando
Com meu próprio ego
Quanto mais eu nego mais você me tem
Tento imaginar meu corpo em outros abraços
Mas em seu lugar eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinho
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois
Agua bajo el puente
Siempre me decía a mí mismo
Que el agua bajo el puente no se mueve molinos
Pero el anhelo es un río
Que vive por mi camino
Cuanto más digo que odio
Pero te rodeo con mi pensamiento
No sirve de nada tratar de recordarte de otra manera
Si mi corazón ama incluso tus defectos
No quieres que te olvide
Y así que estoy luchando
Con mi propio ego
Cuanto más niego, más me tienes
Trato de imaginar mi cuerpo en otros abrazos
Pero en tu lugar no veo a nadie
Y me encuentro aquí solo
Recordar cosas que éramos los dos
Lloro cuando el anhelo me duele después
Mi amor
Te echo de menos cada momento
Mi amor
No salgas de aquí en tu mente
Mi amor
Regreso inesperado a medida que llega el viento
Todo el dolor en el mundo
No duelen tanto
En cuanto a su ausencia
Eso me destrozó, me cortó
Casi cierra la puerta a mi existencia
Veo tu cara en las calles
Y cada luna te pido que regreses
No sirve de nada luchar contra ese recuerdo
Si sé que mi corazón no descansa
Y él sufre de vivir para ti
Y así que estoy luchando
Con mi propio ego
Cuanto más niego, más me tienes
Trato de imaginar mi cuerpo en otros abrazos
Pero en tu lugar no veo a nadie
Y me encuentro aquí solo
Recordar cosas que éramos los dos
Lloro cuando el anhelo me duele después
Composição: Paulinho Resende / Paulo Debétio