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Letra

El Guardián

A Porteira

Un conserje que solía existir donde yo vivía
Uma porteira que existia onde eu morava

Cuando llegó la pequeña noche, allí todo el barrio
Quando a noitinha chegava, ali toda a vizinhança

Contar historias a la luz de la luna se reunieron
Contando estórias ao luar se reuniam

Junto con el conserje que una vez vio crecer mi infancia
Junto a porteira que um dia viu raiar a minha infância

Estaba al lado de un camino
Ficava ao lado de uma estrada boiadeira

El timbre del portero se hizo eco en el bosque
A batida da porteira ecoava no sertão

Ecos que aún permanecen en mis oídos
Ecos que ainda permanecem em meus ouvidos

En el camino de tierra batida, piso de mi soledad
No estradão de chão batido, chão de minha solidão

Como el conserje que cerré en la carretera
Como a porteira que eu fechei lá no estradão

Otro conserje dentro de mi corazón
Outra porteira dentro do meu coração

Hoy divide mis caminos desiguales
Hoje divide meus caminhos desiguais

Que se encerró en el triste adiós de nunca más
Que se fechou no triste adeus do nunca mais

Antiguo conserje en el camino en mis pasos
Porteira velha no caminho de meus passos

El latido de sus brazos en su pecho de madera
A batida de seus braços em seu peito de madeira

Fue el lema de la infancia a la juventud
Foi a divisa da infância pra mocidade

En la parada del anhelo hubo últimas marcas
No batente da saudade ficou marcas derradeiras

En la otra banda dejé mi pasado
Na outra banda eu deixei o meu passado

Y llorando de este lado arrastro la cruz del presente
E chorando deste lado arrasto a cruz do presente

Regalo triste de llegadas y salidas
Presente triste de chegadas e partidas

Donde el guardián de la vida dejó marcas en la parada
Onde a porteira da vida deixou marcas no batente

Como el conserje que cerré en la carretera
Como a porteira que eu fechei lá no estradão

Otro conserje dentro de mi corazón
Outra porteira dentro do meu coração

Hoy divide mis caminos desiguales
Hoje divide meus caminhos desiguais

Que se encerró en el triste adiós de nunca más
Que se fechou no triste adeus do nunca mais

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Compuesta por: Carlos Cezar / José Fotuna / Oswaldo Bettio. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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