Patologia da Normalidade
Wilson Bandeira
Num inóspito avesso de mim habita a loucura
Regado pela patologia da existência
Assombrado pela fome de um rebanho voraz
Morando à margem da sobrevivência
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
Eu quero é ser como um pássaro
Voar sobre os altos e escalar os muros dentro de mim
Aqui dentro de mim
Quero arrancar estilhaços
Destroços os pedaços amontoados em meu coração
Aqui dentro de mim
Quero tudo assim sereno (3x)
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
Prefiro ser um verme num tecido social
A força lutando contra a corrente nesse mundo caos
Eu, eu vou na contramão
Prefiro ser um verme num tecido social
A força lutando contra a corrente nesse mundo caos
Eu, eu vou na contramão
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
Não quero estar entre a patologia da normalidade
Não me renderei, não me entregarei
Nem quero estar no ócio
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