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A Morte do Cavalo Alazão
Walter Bernardino
La Muerte del Caballo Alazán
A Morte do Cavalo Alazão
Alazán, compañero alado de un Sertón doradoAlazão, companheiro alado de um Sertão dourado
Sin Dios, sin lluvia, sin color, sin almas compasivasSem Deus, sem chuva, sem cor, sem almas de compaixão
Fuiste tú un caballo valiente, guiando manadasFoi você um cavalo grado, tocando manadas
Al sol ardiente en un suelo agrietado sin plantaciónA Sol ardente num chão rachado sem plantação
Y detuve el mundo con mis propias manosE parei o mundo com as próprias mãos
Y por toda la vida no sé si sufrí o noE por toda vida nem sei dizer se sofri ou não
Con tu muerte perdí la razónCom a tua morte perdi a razão
Ya no soy tan fuerte, voy a probar suerte, lejos del SertónJá não sou tão forte, vou tentar a sorte, longe do Sertão
Por ti canto este lamento y maravilladoPor você canto esse lamento e em alumbramento
Te veo hermoso bebiendo agua en un arroyoTe vejo lindo bebendo água num ribeirão
Seguiré por el mundo adelante con mi sentimientoVou seguir pelo mundo afora com meu sentimento
De triste aullido tocando las cuerdas de una guitarraDe aboio triste tocando as cordas de um violão
Si nunca llueve en esta tierra míaSe não chove nunca nesse meu torrão
Es porque dudo que esta naturaleza sea creaciónÉ porque duvido que essa natureza seja criação
Dios perdone mis lágrimas que mojan tu sueloDeus perdoe minhas lágrimas que molhar o teu chão
Es que soy viviente y concebido de compasiónÉ que eu sou vivente e sou concebido de uma compaixão
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