
Para Todos Nós
Víctor Vaz
Eis um homem cego
Eis um homem que não media ações
Eis um homem velho
Que não plantou, e quis colher no final
Eis uma arma sem bala
Eis um estouro no meio do clarão
Arrogância farta
Agiu sem medo de um fantasma
Só que ele esqueceu
Que o tempo passa para todos nós
Pois nunca adiantou
Agir para se arrepender depois
E a vida foi triste
E as marcas passadas lhe causam dor
Mesmo que insistisse
A história caminha como começou
Nunca mais dormiu
E os gritos dele sempre ouviu
Nunca mais saiu
Do papel de ceifeiro que assumiu
Só que ele esqueceu
Que o tempo passa para todos nós
Pois nunca adiantou
Agir para se arrepender depois
Só que ele esqueceu
Que o tempo passa para todos nós
Pois nunca adiantou
Agir para se arrepender depois
Só que ele esqueceu
Que o tempo passa para todos nós
Pois nunca adiantou
Agir para se arrepender depois
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