visualizaciones de letras 204

De Campo e Mangueira

Turbinados da Vaneira

Quando eu venho la do meu galpão
Eu chego fedendo fumaça
Não é um estilo de vida
É o jeito da minha raça
Sou gaúcho do interior
Criado solto no campo
Confio no bagual que monto e
Ponho a tenência no canto

Desde guri me acostumei
Matear toda madrugada
Tocar gaita de botão
Alegrando a gauchada
Em festança gauchesca
Nunca vi nada igual
Gosto do riso de china e do
Relincho de bagual

E minha gaita botoeira
Em tudo que vê me acompanha
Trago nos dedos a poesia
E a chucresa da campanha
Nasci pra domar potro
Sou do campo e mangueira
E amanheço cantando em
Fuzarca galponeira

Na lida da minha estancia
Sou mestre num alambrado
Sei tosquiar uma novilha
Gosto de mexer com o gado
Se desgarra uma novilha
Atiro logo meu laço
E trago ela chinchada no meu
Cavalo picaço

A noite que tem uma tertúlia
Ficam todos em volta de mim
Vai roncando a gaita velha
Num abre e fecha sem fim
Tem gaúcho quase borracho
Estirado no arreios
E eu tocando e cantando e
Fazendo uns floreio


Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Turbinados da Vaneira e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção

Las más escuchadas de Turbinados da Vaneira