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Filho da Liberdade

Tião Carreiro e Pardinho

Minha casa é o mundo
Não tem porta e nem janela
É uma casa sem conforto, mesmo assim
Eu gosto dela

A parede é a serra,onde está dependurado
Um quadro da natureza,que por Deus foi desenhado
Meu tapete é a grama, tenho o céu como telhado
De dia tem sol que brilha, a noite céu estrelado
Bem distante do asfalto, vou vivendo sossegado

O perigo não me assusta, para trás não dou um passo
Duas feras mato a bala, uma só eu vou no braço
Pra ter paz tem que ter guerra, precisando guerra eu faço
Para o medo e a covardia eu não vou deixar espaço
Viva meu brasil amado, eu estou de sentinela
Sendo filho desta terra, morro lutando por ela

O conforto da cidade, é coisa que não me importa
Minha luz é Deus quem manda, quero ver quem é que corta
Eu sou igual um rochedo, onde a bala bate e volta
O punhal que tem dois cortes, batendo no peito entorta
Eu nunca fui empregado, eu mesmo sou meu patrão
Vivo alegre cantando nas veredas do sertão
Sou filho da liberdade que matou a escravidão

O perigo não me assusta, para trás não dou um passo
Duas feras mato a bala, uma só eu vou no braço
Pra ter paz tem que ter guerra, precisando guerra eu faço
Para o medo e a covardia eu não vou deixar espaço
Viva meu brasil amado, eu estou de sentinela
Sendo filho desta terra, morro lutando por ela

Compuesta por: Lourival dos Santos / Tião Carreiro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Ronan. Revisiones por 3 personas . ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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