Poeira
O carro de boi lá vai gemendo lá num estradão
Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no chão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do sertão
Olha seu moço a boiada, em busca dum ribeirão
Vai mugindo e vai ruminando, cabeças em confusão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Olha só o boiadeiro montado em seu alazão
Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mão
Seu rosto é só poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Barulho de trovoada coriscos em profusão
A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão
Virando em lama poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Poeira entra em meus olhos, não fico zangado não
Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o chão
Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão, poeira do meu sertão, poeira
Poeira do meu sertão
Polvo
El carro de buey allí gime allí en un camino
Sus grandes ruedas haciendo marcas profundas en el suelo
Levantará polvo, polvo rojo, polvo
Polvo de la selva
Mira a tu chico, el ganado, buscando un arroyo
Mooing y rumiando, cabezas en confusión
Levantará polvo, polvo rojo, polvo
Polvo de mi bosque
Mira al jinete del ganado en su acedera
Conducir a toda la manada con su destello en la mano
Tu cara es polvo, polvo rojo, polvo
Polvo de mi bosque
El ruido de la tormenta se inclina en la profusión
La lluvia cayendo en cascada en la tierra esponjosa del suelo
Convirtiendo en polvo de barro, polvo rojo, polvo
Polvo de mi bosque
El polvo se me mete en los ojos, no me enojo
Porque sé cuando muero mi cuerpo se cae
Convierte en polvo, polvo rojo, polvo
Polvo de mi bosque, polvo de mi bosque, polvo
Polvo de mi bosque
Composição: Serafim Colombo Gomes / Luíz Bonan