O PAI DA FÉ
Rildo Freitas
Despedindo o filho de sua mãe
O menino,o rosto lhe beijou,
Pois tinha uma viagem com seu pai
Obedecendo a ordem do senhor
Machadinha e lenha em suas mãos
O menino pôe-se a caminhar, sabendo
Que a viajem era longa, tinha um deserto
Para atravessar
Abraão olha para o seu filho
De sua velhice foi o que restou
Ele lhe daria sua descendência
Era o projeto do senhor
No sol escaldante do deserto, lágrimas
De amor estavam em seu olhar
Pois segundo a ordem do seu Deus
Pedia o seu filho para sacrificar
Seu coração ardia como chama viva
Sua fé lhe dava força para não recuar
Conhecendo o Deus a quem lhe servia
Se levares o meu filho outro proverá
*Três dias no deserto ele caminhou
Levantando os seus olhos, viu a moriá
Com a lenha e a criança ele se aproximou
Ao estender a sua mão jeová falou:
“Abraão, abraão, não toques no menino
Agora sei, que voce teme a Deus, porque
Não me negou seu filho, o seu único filho
Juro por mim mesmo, que por ter feito o que fez
Não me negado seu único filho antes
Obedecendo minha voz estejas certo de
Que abençoarei e farei seus descendentes
Tão numerosos como as estrelas do céu”
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