O Ato
Riccelly Guimarães
Com um passo, fiz de ti a captura
E a criatura impura que és
Com um laço te envolvi em braços quentes
Sem ranger de dentes
Meu facho te eriçando assim, devasso
Da cabeça à planta dos pés
Sem asco, minha língua em teu regaço
Descobrindo o gosto que tens
Com um passo, meu desejo em teu encalço
Te afogando em juras fiéis
Com um laço, faço o ardor do teu cansaço
Ser o meu fracasso ao revés
Revés, revés
Tão macho, quero o som dos teus engasgos
Do leite que entornas de vez
No ato, cada passo é um cadafalso
Que teu corpo impuro me fez
E tão fácil, escrevo em folhas de almaço
Nossa diabrura em viés
Com um passo, vingo em notas e compasso
A criatura bruta que és
Que és, que és
Tão macho, quero o som dos teus engasgos
Do leite que entornas de vez
No ato, cada passo é um cadafalso
Que teu corpo impuro me fez
E tão fácil, escrevo em folhas de almaço
Nossa diabrura em viés
Com um passo, vingo em notas e compasso
A criatura bruta que és
Que és, que és
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