Chimarrita de Galpão
Porca Véia
A trote e a galope percorro qualquer lonjura
Com a minha vida nos tentos e a justiça na cintura
É coisa linda de ver, um índio quando se agarra
E destorce um doze braças dando pealos de cucharra
E a dirigir a festança no compasso da chamarra
O dia que eu amanheço com os pés apapagaiado
Com a bombacha arremangada e o tirador do outro lado
Milico na minha frente não passa sem ser notado
Quem será aquele louco que vai todo a disparada
Respondi no pé da letra não é louco, não é nada
Aquele lá é um gaúcho que vai ver sua namorada
Sou domador de mão cheia ginetaço flor e flor
Tranço laço, ainda por cima tenho sorte para o amor
Não sou manco na guitarra, guitarreiro e cantador
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