Rádio Nacional
Paulinho Tapajós
Em cada canto a minha casa era melodia
Minha mãe só costurava ao som da Rádio Nacional
Eu sabia adivinhar os instrumentos
Que inventavam as canções sem versos.
As notas emprestavam prantos, risos, fantasias
Cavaleiros encantados, reis, princesas e dragões
Invadindo a sala ao som daquela orquestra
Lírios, Radamés, Alceus, Peracchis.
Quando vinha o entardecer ao som da Ave Maria
Provocando o contracanto das cigarras BIS
Era o dia anunciando o seu final
Pela voz da Rádio Nacional.
As notas espalhavam cores, dores, alegrias
Cavaleiros encantados, reis princesas, e dragões
Invadindo a sala ao som daquela orquestra
Os Garotos, os Vidais, Meneses.
Eu cresci tendo você na minha cabeceira
Percorrendo sonhos pela vida inteira
São eternas as canções não tem igual
Às canções da Rádio Nacional
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