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Camionete Branca
Paulinho Mocelin
Camionete Branca
Não posso esquecer o ronco maldito
Da camionete branca que eu nem vi chegar
Tendéu da cachorrada festejando à volta
Em qualquer fim de tarde sem me avisar
Coração ferido cortado de esporas
Cercado de lembranças de rédeas no chão
Aqui nessa cabanha tudo é saudade
O peão foi domado pela tal de paixão
Vou vender a fazenda, não quero mais saber
Mudar para bem longe, pra outro país
Eu vou vender meu gado, até os cavalos
Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
O pé de pinheiro que escreveu meu nome
Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
As chamas se propagam, mas a dor não passa
Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
Lembranças que ficaram da última vez
Me amou e ainda fez eu acreditar
A camionete branca cruzou o mata-burro
Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
Não posso esquecer o ronco maldito
Da camionete branca que eu nem vi chegar
Tendéu da cachorrada festejando à volta
Em qualquer fim de tarde sem me avisar
Coração ferido cortado de esporas
Cercado de lembranças de rédeas no chão
Aqui nessa cabanha tudo é saudade
O peão foi domado pela tal de paixão
Vou vender a fazenda, não quero mais saber
Mudar para bem longe, pra outro país
Eu vou vender meu gado, até os cavalos
Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
O pé de pinheiro que escreveu meu nome
Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
As chamas se propagam, mas a dor não passa
Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
Lembranças que ficaram da última vez
Me amou e ainda fez eu acreditar
A camionete branca cruzou o mata-burro
Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
Vou vender a fazenda, não quero mais saber
Mudar para bem longe, pra outro país
Eu vou vender meu gado, até os cavalos
Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
O pé de pinheiro que escreveu meu nome
Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
As chamas se propagam, mas a dor não passa
Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
Lembranças que ficaram da última vez
Me amou e ainda fez eu acreditar
A camionete branca cruzou o mata-burro
Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
Não posso esquecer o ronco maldito
Da camionete branca que eu nem vi chegar
Camión Blanca
No puedo olvidar los ronquidos maldecidos
De la camioneta blanca que ni siquiera vi venir
Tendao del perro celebrando el regreso
A cualquier final de la tarde sin decírmelo
Corazón herido cortado de espuelas
Rodeado de recuerdos de riendas en el suelo
Aquí en esta cabra todo es nostalgia
El peón fue domesticado por tal pasión
Voy a vender la granja. No quiero saber más
Muévete lejos a otro país
Venderé mi ganado a los caballos
Si no puedo sostener en mis brazos a quien siempre he querido
El pie de pino que escribió mi nombre
Le dije que lo derribara e hice un incendio
Las llamas se extienden pero el dolor no pasa
Veo tu cara en el humo
Recuerdos que se quedaron la última vez
Me amaste y aún me hiciste creer
Camión blanca cruzó la zarza del burro
Perderse en el mundo y nunca volver
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