Pro Amor de Amsterdam
Martinho da Vila
Olho verde e negro
Pêlo liso e crespo sensual
Negras mãos num corpo ariano de Amsterdam
Moças na vitrine, som no clube gay é normal
Gente deslizando em gêlo numa fria manhã
Já bem cedo alguém se aquece com um vinho alemão
Cachicol, boné, casaco
Luva, bota e meião
Scheveningen sem sol
Mesmo assim é tão bonito
Inverno, neve, primavera, flores
Um lugarzinho privê
Dos contrastes do meu belo Rio aflito
Ao invés de um samba eu mando
Um blues pra você
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