O Comboio da Meia-noite
Marco Paulo
Esta triste cidade
Para sempre vou deixar
Aqui não fica nada
Que me obrigue a cá voltar
Tenho uma rosa à espera
Uma rosa que me quer
Parece a primavera
Com corpo de mulher
Chegou o que me esperava
Nesse dia em que a deixei
Quanto mais me afastava
Mais solidão encontrei
Custou-me a despedida
Mas que havia de fazer
Do que a agarrar a vida
Trabalhar para viver
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Trabalhei tantos meses
Tanto tempo esperei
Aguardo na estação impaciente
Pelo momento que eu tanto sonhei
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Chegou o que me esperava
Nesse dia em que a deixei
Quanto mais me afastava
Mais solidão encontrei
Custou-me a despedida
Mas que havia de fazer
Do que a agarrar a vida
Trabalhar para viver
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
Partirei à meia-noite
No combóio mais veloz
Acabam-se as incertezas
E as distâncias entre nós
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