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Se Queixando Igual a Mulher Que Apanha do Marido

Mano Lima

Sou um índio caborteiro
Gaudério, xucro e matreiro
Mas carrego no meu peito
De pintado, um sinuelo

Este sinuelo me leva
Pela tardinha o reponte
Onde tem china bonita
Cachaça pura e bem forte

Gosto da carne do xibo de preferência mal assada
Do pingo gorde e delgado e a china bem arrumada
Da cancha de osso no amor eu topo qualquer parada
No tiro de volta e meia só boto sorte cravada

Não sou solteiro e nem casado sou deixado da mulher
Pois o destino assim quis e seja lá o Deus quiser
Amores não me prenderam eu não me prendo em mulher
Ocupo quando preciso e largo quando quiser


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