Sangue Sementeira
Jorginho de Xerém
Quando olho para o passado
Vejo o espelho da verdade retratando
A imagem da minha fé
Todo aquele missionário
Que viveu o holocausto
Pra trazer o evangelho de pé
No congresso a gente chora
Quando o pregador implora
No dia seguinte já esqueci
Eu me sinto devedor
Desta obra de amor
Em lembrar do compromisso que eu fiz
Ele queimavam os irmãos na fogueira
Mas não arrancavam do peito a sua fé
A voz do povo de Deus era trovão
Se a fogueira tinha clarão
Jesus brilhava muito mais
Os anjos choravam ao ver toda a chacina
E nós nessa liberdade no Brasil
Mas sangue sementeira é assim
Matavam dez, nascia cem
Matavam cem, nascia mil
NO congresso...
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