Da Contradança Pra Gaita
João Lucas Cirne
Tombou luizes na Europa, em plena revoluçãao
Bonapartes ganham trono e o minueto cai ao chão
ideias iluministas chamam pra se diveeertir
Quem antes só executava, agora pode sentir
No passo da contra-dança rodas, filas e desenhos
Nascem comandos e rilos, se o mestre-sala dá empenho
Mundo e Brasil contagiado o rio grande entra também
Quem não sabe uma quadrilha, não é de gente de bem
Um ciclo vai, outro vem, leva o homem, por ser taita
Foi depois da contradança, que o mundo viu a gaita
E a gaita chega ao rio grande, pedindo cancha a se abrir
Bailes, kerbs, fandankerbs, e o povo a quer ouvir
Morre a viola ao som alto, que estremece o galpão
E o braço abraça a morena, pra rodopiar no salão
O mundo gira são ciclos em volta, muda também
Gerações de danças tantas, que aprendemos com alguém
Alemães e italianos, desembarcam pelo estado
Mudando cores na pampa, desenhando um novo estrado
Um ciclo vai, outro vem leva o homem, por ser taita
Foi depois da contradança, que o mundo viu a gaita
Um ciclo vai, outro vem leva o homem, por ser taita
Foi depois da contradança, que o mundo viu a gaita
Foi depois da contradança, que o mundo viu a gaita
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