Munguzá de Côco
Genival Lacerda
A filha de seu malaquias
O dono de um bar no mercado
Atende a freguesia
Num desmantelo danado
Pra todo mundo que chega
Ela grita ta raspado
Ta raspado, ta raspado,
Ta raspado, pode entrar
Ta raspado, ta raspado,
E vou botar no mungunzá
Quem não entendia bem
O que estava raspado
Não esperava pra ver
Saia desconfiado
Quem já sabia esperava
Bem satisfeito e sentado
Conheço bem malaquias
Homem bom e respeitado
E já comi no seu bar
Porque estava raspado
Tava raspado era coco
O mungunzá bom danado
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