Jardins Proibidos

Quando amanheces, logo no ar
Se agita a luz sem querer
E mesmo dia, vem devagar
Para te ver

E já rendido, vê-te chegar
Desse outro mundo só teu
Onde eu queria entrar um dia
Praa me perder
Pra me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim
Ardo em ciúmes desse jardim
Onde só vai quem tu quiseres
Onde és senhora do tempo sem fim
Por minha cruz, jóia de luz
Entre as mulheres

Quebra-se o tempo, em teu olhar
Nesse gesto sem pudor
Rasga-se o céu, e lá vou eu
Pra me perder

Pra me perder, nesses recantos
Onde tu andas sozinha sem mim
Ardo em cíumes desse jardim
Onde só vai quem tu quiseres
Onde és senhora do tempo sem fim
Por minha cruz, jóia de luz...

Jardines Prohibidas

Cuando amaneceres, en el aire
Si la luz se agita involuntariamente
Y el mismo día, ven lento
Para verte

Y ya se rindieron, ven venir
De este otro mundo tuyo
Donde quería entrar un día
Para perderme
Para perderme en estas esquinas
Donde caminas, solo sin mí
Me quemo en los celos de este jardín
Donde sólo va a quien quieras
Donde estás sin fin dama del tiempo
Por mi cruz, joya de la luz
Entre las mujeres

El tiempo se rompe en tus ojos
En este gesto desvergonzado
Arrasas el cielo, y aquí voy
Para perderme

Para perderme en estas esquinas
Donde caminas solo sin mí
Me quemo en los celos de este jardín
Donde sólo va a quien quieras
Donde estás sin fin dama del tiempo
Por mi cruz, joya de luz

Composição: L. Oliveira / Paulo Gonzo / Pedro Malaquias