Rodeio Na Floresta
Diego Rodrigues
Vinha vindo a trotezito
Vinha lá do Batovi
Senti cheiro de rodeio
Pras bandas do Piray
Na estância da Floresta
Fui chegando por ali
Rodeio de fim de ano
Num domingo de manhã
Um potro chucro bufava
Num cerne de tarumã
E o narrador anunciava
Renozinho Villagran
E o grito segura peão
Deixava o povo contente
E o patrão dono da estância
Dizia chega vivente
Que o rancho não tem tramela
E os cachorro não tem dente
Nisso ouvimos um barulho
Lá no fundo do galpão
Rumor de águas correntes
Parecia assombração
Era a canha que descia
Na garganta do Simão
A noite teve um fandango
Desses de juntar capacho
Eu puxava minha cordeona
Velha gaita de oito baixos
E o casal dono da estância
Dançavam num contra passo
Quando foi de manhãzinha
Encilhei o meu ruano
E sai batendo casco
No meu destino tirano
Gaudério e caminhador
Que nem cusco de cigano
E o grito segura peão
Deixava o povo contente
E o patrão dono da estância
Dizia chega vivente
Que o rancho não tem tramela
E os cachorro não tem dente
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