Último Freguês
Di Paullo e Paulino
Quantas vezes na mesa do bar
Eu adormeci esperando meu bem
Sabendo que ela não voltava
Porque já estava nos braços de alguém
Revoltado eu não ia embora
E me consolava com outra qualquer
O meu pranto molhando a mesa
Chorava e bebia por esta mulher
Ai, ai, chora triste o meu coração
Ai, ai, o seu nome baixinho eu chamo
Mas quem me responde é a solidão
Quando chega alta madrugada
O dia anuncia que a noite acabou
Sempre sou o último freguês
E vejo outra vez que ela não voltou
Saio triste jurando baixinho
Que nunca mais volto pra te esperar
Cai a noite e eu volto de novo
Com a mesma saudade a me acompanhar
Ai, ai, chora triste o meu coração
Ai, ai, o seu nome baixinho eu chamo
Mas quem me responde é a solidão
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