Quartinho Azul (Quartito Azul)
Dalva de Oliveira
Quartinho azul doce morada dos meus sonhos
Fiel guarida dos meus dias de paixão
Chegou a hora de uma triste despedida
Em meu peito há somente inquietação
Eu sofro tanto a dor desta saudade
Que me tortura e fere o coração
Pois recebi tamanha falsidade
Quando amava com sincera devoção
Quartinho azul do meu primeiro amor
Tu guardarás sempre meu coração
Se alguma vez voltar a quem amei
Tu lhe dirás que nunca o esquecerei
Alcova azul hoje te digo adeus
Não voltarei e assim não sofrerei
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