A taça do esquecimento (La copa del olvido)
Dalva de Oliveira
Bebam, bebam comigo
Hoje eu convido quem queira beber
Que estou sozinha e muito triste
Desde que soube da sua traição
Bebam, bebam comigo
Que ontem a noite vi juntos os dois
Eu quis vingar-me, pensei matar-me
Mas algo estranho me impediu
Saí pra rua desesperada
Só com a idéia de me vingar
De perguntar-lhe como é possível
Ser tão perverso, ser tão brutal
Esqueça amiga, dirão os outros
Mas esquecer-lhe não pode ser
E se o mato, viver sem ele
Viver sem ele não poderei
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