João Boiadeiro
Criolo e Barrerito
Seu moço, preste atenção
Na sina de um boiadeiro
Gostava da profissão
Patriota verdadeiro
Mas pode crer, eu não minto
O destino é bem certeiro
Veja o que me aconteceu
No dia seis de janeiro
Deixei de tocar boiada
Já não sou mais boiadeiro
Ao atravessar o rio Grande
Perdi os meus companheiro
Era seis horas da tarde
Começou um nevoeiro
Formou grande tempestade
Levando meus pantaneiro
A enchente foi pesada
Feriu muitos brasileiro
Meu nome é bem conhecido
Me chamo João Boiadeiro
Comigo resta a saudade
Até o dia derradeiro
Deixei de tocar boiada
Neste sertão brasileiro
Não tenho pai e nem mãe
Eu sou um moço solteiro
Somente o que me alegra
Quando escuto os violeiro
Cantá uma moda bonita
Num dueto bem certeiro
Alembro da minha Rosinha
Que foi meu amor primeiro
Alembro da minha Rosinha
Que foi meu amor primeiro
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