Calango Dela
Celso Adolfo
Ouvi no rádio um tal cantor
Cantando um tal de mambo
Agora aqui quero contar nesse calango
Que eu pensei foi nela
Lembrei foi dela
Eu sou franzino e a vida sabe
Que eu sou diminuto
Que eu só cresci meio metro
De um pé de arbusto
Quero te alembrar
Que esse calango é dela
Eu não sou de ficar prá trás
Eu não sou de chiar canela
Eu tenho a vida
E dela eu monto sentinela
Então, não como rapa de gamela
Eu canto por meia tigela
Da presença dela
Estrela bela que caía na janela
Brilhava a minha vida
Meu amor brilhava nela
Eu decifrei dizer que o amor
É touro marrueiro
Quando ele pisa dóI
Na vida o ano inteiro
Por ela tô cantando
O meu luar de seresteiro
De noite tô sem ela
Igual que nem sem travesseiro
Sem ela sou pedaço
Da metade do inteiro
Eu sou franzino e a vida sabe
Que eu não sou doutor
Que eu sou menino
Lambuzado desse amor
Que foi prá não voltar
Não voltou nem me levou
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