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Fica-te Mesmo a Matar
Carlos do Carmo
Realmente hace que te maten
Fica-te Mesmo a Matar
Realmente hace que te maten
Fica-te mesmo a matar
Ese aire de fatalismo tuyo
Esse teu ar de fatalismo
Que pretendes engañarme
Que me pretende enganar
Con tu mirada, con tu cinismo
Com seu olhar, com seu cinismo
Buscando ser natural
Procura ser natural
Porque todo termina
Porque afinal tudo tem fim
¿Alguna vez me engañaste algún día?
Tu já me enganaste um dia
No lo sabía, no eres para mí
Eu não sabia, não és pra mim
Tus ojos, nariz y boca
Teus olhos nariz e boca
Qué locura, qué cosa tan hermosa
Que coisa louca, que coisa bela
En una cintura ajustada
De cinturinha afinada
Bien girada, una doncella
Bem torneada, duma donzela
Tu paseo tiene un recorte
Teu andar tem tal recorte
Que es el rumbo que me ha engañado
Que é bem o porte, que me enganou
Cenizas de un amor pasado
Cinzas dum amor passado
Bien terminado, pero eso terminó
Bem acabado, mas que findou
Quiero soñar con tu imagen
Quero sonhar com tua imagem
Tu belleza y tu voz
Tua beleza e tua voz
Quiero soñar con incertidumbre
Quero sonhar co’a incerteza
del gran amor que había entre nosotros
Do grande amor que houve entre nós
Quiero olvidar el secreto
Quero esquecer o segredo
Eso me da miedo, me recuerda a la traición
Que me faz medo, lembra traição
Un día pagas el tributo
Pagas um dia o tributo
Ese es el fruto de esta ilusión
É esse o fruto dessa ilusão
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