Lua Prateada
Silveira e Silveirinha
É altas horas já é madrugada
é noite fria e eu já vou partindo
lá bem distante pego a recordar
a despedida e as lágrimas caídas
Vou soluçando pela estrada afora
no troteado do meu alazão
o galo canta lá no pé da serra
e o gado berra lá no paiadão
A lua cheia lá no céu clareia
Iluminando as verdes matas
o meu ruzio pisando macio
silencioso das quatro patas
Da reta estranha cortando as montanhas
Eu vejo ao longe aquela ingrata
vou protegido pela luz prateada
cortando as estrada
a saudade me maltrata (2x)
"Vou deixando esta terra
o meu destino é viajar
destante desta moçada a saudade vem apertar
adeus morena bonita
um dia eu volto pra te buscar"
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