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Última Tourada Real Em Salvaterra
Rodrigo Bueno
Última corrida de toros real en Salvaterra
Última Tourada Real Em Salvaterra
Cuéntanos la tradición
Conta-nos a tradição
Que en tiempos que ya están allí
Que em tempos que já lá vão
El Pombal, en la guerra franca
O Pombal, em franca guerra
Se acabó para nunca más
Acabou p’ra nunca mais
Con las corridas de toros reales
Com as touradas reais
En plazas de Salvaterra
Em praças de Salvaterra
Estaba peleando ese día
Toureava nesse dia
Ante noble noble noble
Ante nobre fidalguia
El joven conde de los arcos
O jovem Conde dos Arcos
Cuyo valiente sangre
Cujo sangue valoroso
En un capricho deseoso
Por capricho desditoso
En la arena estaba en estanques
Na arena ficou em charcos
De Marialva el Marqués
De Marialva, o Marquês
Mira el toro que deshiciste
Olha o touro que desfez
Tu amado hijo
O seu filho tão amado
Y le dice a El Rey con fervor
E diz a El-rei, com fervor
Se lo juro, milord
Eu vos juro meu senhor
El Conde será vengado
O Conde será vingado
El rey niega por miedo
El-rei nega por temor
Pero loco por el dolor
Mas desvairado p’la dôr
El marqués saltó a la plaza
O Marquês saltou pr'á praça
Y vengar con determinación
E vinga com decisão
Por tu propia mano
Pela sua própria mão
La sangre de tu raza
O sangue da sua raça
Entonces El-King, que lloró
Então El-rei, que chorava
Al ministro que estaba esperando
Ao ministro que aguardava
Dijo: Marqués de Pombal
Disse: Marquês de Pombal
Nunca, está ordenado
Jamais, fica ordenado
Habrá en mi reinado
Haverá no meu reinado
Otra corrida de toros real
Outra tourada real
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