Hipócritas, distorcem minhas palavras
Hipócritas, filhos do sistema

Quando vejo um volto ao passado
E me lembro que ele já foi, foi, foi uma criança
Indefesa, indefesa

Mas o sistema a destruiu e hoje elas cresceram
Continuando a competir, continuando a se matar
E tentando acabar com outras crianças

Hipócritas, distorcem minhas palavras, é sim
Hipócritas, filhos do sistema
Hipócritas, distorcem minhas palavras
Hipócritas, filhos do sistema

Iludem, iludem, iludem
Iludem todo o povo, que luta entre si
E este mesmo povo sonha um dia oprimir
O pobre quer ser rico, mas o rico não quer ser pobre não
O pobre quer ser rico, mas o rico não quer ser pobre não, não

Hipócritas, distorcem minhas palavras
Hipócritas, filhos do sistema
Hipócritas, distorcem minhas palavras, é
Hipócritas, filhos do sistema

Acomodados com a situação
Nunca dizem o que são, não
Burgueses capitalistas, são os filhos da Babilônia
Filhos da escuridão

Composição: Paulo Granja Filho / Lucas Kastrup