Vaqueiro Besta
Poeta J Sousa
Nesse poema eu faço
Agora uma descrição
Sobre o vaqueiro besta
Que não é sabido não
E sempre cai nas artimanhas
Do seu sabido patrão
O vaqueiro besta com
Qualquer ganho se consola
O salário que recebe
Do patrão é uma esmola
Em cima de sua tolice
O patrão deita e rola
O vaqueiro quando é besta
O patrão se aproveita
Está sempre procurando
Pra ele uma empleita
Depois paga uma quantia
Que até um doido injeita
Vaqueiro besta não sabe
Nem se quer pedir aumento
Para o sofrimento dele
O patrão não está atento
O salário que lhe paga
Não dá nem pra o alimento
Vaqueiro besta trabalha
Pra o patrão a vida inteira
E quando sai da fazenda
Sai só com a companheira
Dez meninos e um cachorro
E nada em sua carteira
O vaqueiro besta cuida
Do gado do seu patrão
Mas quando ele envelhece
Ninguém cuida dele não
O patrão manda ele embora
Pra não lhe dá proteção
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