Sangue Sementeira
Os Galileus
Quando olho para o passado
Vejo o espelho da verdade
Retratando a imagem da minha fé
Todo aquele missionário
Que viveu um holocausto
Pra trazer o evangelho de fé
No congresso a gente chora
Quando o pregador implora
Na segunda-feira já esqueci
E eu sinto devedor
Desta obra de amor
Em lembrar do compromisso que eu fiz
Eles queimavam os irmãos na fogueira
Mas não arrancavam do peito a sua fé
A voz do povo de Deus era trovão
Se a fogueira tinha clarão
Jesus brilhava muito mais
Os anjos choravam ao ver toda a chacina
E nós nessa liberdade no Brasil
Mas sangue sementeira é assim
Matavam dez, nasciam cem
Matavam cem, nasciam mil
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